Ronco e Apneia do Sono afeta mais as mulheres na Menopausa

Um levantamento recente feito pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) indica que 40% das pessoas que roncam são mulheres, e o problema aumenta após Menopausa. 

Apesar de ser associado aos homens, o ronco e a apneia do sono também são comuns entre as mulheres.

Excesso de peso, tabagismo, consumo de álcool e uso de medicamentos são alguns dos fatores que favorecem o aparecimento do problema.

Com a redução de alguns hormônios após a MENOPAUSA, os músculos da garganta tendem a enfraquecer, e o risco da mulher roncar aumenta. O RONCO tende a se tornar mais frequente nessa fase da vida da mulher pois, com o fim do ciclo reprodutivo, há uma queda natural dos hormônios progesterona e estrogênio. Consequentemente, ocorre uma redução no tônus muscular das vias aéreas, dificultando a passagem do ar pela garganta.

A menopausa está ligada ainda a outros distúrbios do sono, como a APNÉIA OBSTRUTIVA (pausa respiratória enquanto a pessoa dorme) que também é provocada pelo enfraquecimento dos músculos ao redor da garganta. 

Como diagnosticar e tratar a Apneia do Sono?

Através de um exame de Polissonografia realizado durante o período do sono, durante a noite, enquanto você dorme.

Dependendo do diagnóstico uma alternativa é utilizar o CPAP (aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas). Trata-se de um equipamento semelhante a uma máscara, usado durante à noite que força delicadamente a entrada do ar em suas vias respiratórias evitando que você fique intervalos sem respirar por obstrução.

Outra opção é utilizar Aparelho Intra-Oral para Apnéia ao se deitar, que promovem o avanço da mandíbula, desobstruindo as vias aéreas, aumentando a passagem de ar.

Independentemente do tratamento, a pessoa precisa ter a consciência de que o bom resultado está diretamente ligado a uma ROTINA SAUDÁVEL. Isso inclui comer bem, praticar ATIVIDADES FÍSICAS com regularidade e evitar certos hábitos, já que o ronco também pode ser provocado por problemas como obesidade, tabagismo, consumo de álcool, posição ao dormir e uso de medicamentos.

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A APNÉIA do SONO aumenta muito o risco de desenvolver doenças como Hipertensão arterial, Diabetes e Arritmia Cardíaca.

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