DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Evento pode ser explicado por facilidades provocadas por Aplicativos de Encontro
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um alerta nesta quinta-feira, 6, para a falta de progresso na redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e recomendou o uso de CAMISINHA para impedir essa disseminação.
Um relatório da OMS revelou que a cada dia são registrados no mundo mais de 1 milhão de casos de doenças sexualmente transmissíveis.
De acordo com dados mais recentes, em 2016 houve mais de 376 milhões de novas infecções de clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase.
Essas infecções são as mais prevalentes entre pessoas com idades entre 15 e 49 anos. “Em média, uma em cada 25 pessoas no mundo tem pelo menos uma destas quatro DSTs”, ressaltou a organização.
Segundo especialista em infecções sexualmente transmissíveis da OMS há a preocupação de que o uso do PRESERVATIVO possa estar diminuindo, já que as pessoas perderam o medo de contrair o HIV com o surgimento de tratamentos antivirais mais eficazes.
As pessoas estão mais complacentes com a proteção e ressaltou que isso é extremamente perigoso num momento em que relações sexuais se tornaram mais acessíveis com os APLICATIVOS de encontro.
Uma epidemia oculta
Raramente essas doenças apresentam sintomas no início e, por isso, muitos dos doentes não sabem que estão infectados e precisam de tratamento, permitindo desta maneira que essas DSTs continuem se espalhando. “Consideramos uma epidemia oculta, uma epidemia silenciosa e perigosa”, ressaltou a OMS.
Se não forem tratadas corretamente, as DSTs podem causar graves danos, incluindo doenças cardíacas e neurológicas, INFERTILIDADE, ABORTOS e aumentam o risco de contrair o HIV.
Elas são transmitidas principalmente pelo contato sexual desprotegido, mas também podem passar da mãe para o bebê durante a gravidez ou no parto.
Camisinha, uma velha conhecida
O uso da CAMISINHA é o método mais eficaz para a proteção contra a transmissão de DSTs. A OMS também enfatizou a importância da EDUCAÇÃO SEXUAL para a prevenção.