Segundo dados divulgados em 2018 pela Organização Mundial da Saúde – OMS o Brasil apresenta uma taxa de 68,4 nascimentos para cada 1.000 adolescentes com idade entre 15 e 19 anos, SUPERIOR aos índices mundiais (46 nascimentos para cada 1.000), e da América Latina e Caribe (65,5 nascimentos a cada mil).
Apesar que nos últimos anos o país tem conseguido reduzir os casos de gravidez na adolescência, estes ainda são números alarmantes e preocupantes pois a gravidez nesta fase da vida geralmente acarreta importantes consequências psíquicas e sociais, problema que pode trazer complicações para a vida da mãe, do pai, e dos familiares além do próprio bebê.
Principais recomendações do Ministério da Saúde para evitar a GRAVIDEZ na ADOLESCÊNCIA
1- Oferecer MÉTODOS CONTRACEPTIVOS amplamente os através do SUS – Sistema Único de Saúde, como os preservativos (masculino e feminino), pílula anticoncepcional hormonal combinada, anticoncepcional injetável, dispositivo intra-uterino – DIU, mini pílula e anticoncepção de emergência.
Na ADOLESCÊNCIA é indicado oferecer também os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração – LARC como o DIU de Cobre ou Hormonal, e o Implante subdérmico hormonal. O uso da camisinha é sempre aconselhado porque protege não só da gravidez mas também das DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis;
2- EDUCAÇÃO SEXUAL, é uma importante medida para combater a gravidez na adolescência através do programa de saúde escolar. O ambiente familiar exerce um papel fundamental nesta prevenção e educação sexual. Os Pais devem ficar atentos e procurar participar, regular e até fiscalizar a vida de seus filhos, não se omitindo desta responsabilidade.
É necessário impor regras e limites além de promover um diálogo aberto franco e propositivo.
NÃO SE OMITA. Os jovens necessitam uma referência além de serem acompanhados, guiados. Fale sobre este assunto.
Procure ORIENTAÇÃO MÉDICA a respeito.