Quando fazer a fertilização in vitro?

A FIV, técnica popularmente conhecida como “bebê de proveta”, pode ser indicada após sucessivas tentativas de gravidez sem sucesso através das técnicas de baixa complexidade, como a IIU – Inseminação intrauterina.

A modalidade de fertilização in vitro, e da transferência embrionária (FIV-TE), denominada como uma “Técnica de Alta Complexidade”, estão entre as técnicas de reprodução assistida que oferecem maior chance de gestações a casais inférteis.

Na fertilização in vitro (FIV) os espermatozóides, após processamento, são colocados conjuntamente com os óvulos em um meio de cultura, para que ocorra a fertilização espontânea in vitro (FIV convencional ou clássica).

Uma das variantes da FIV é a assim chamada “injeção intracitoplasmática de espermatozóides” (ICSI), na qual a fertilização dos óvulos é provocada mecanicamente pelo depósito de um gameta masculino diretamente dentro do citoplasma ovocitário. Os embriões resultantes dos procedimentos, com 3 a 5 dias de evolução in vitro, são habitualmente depositados diretamente no fundo uterino, técnica conhecida como transferência de embriões (FIV-TE).

Fatores que determinam escolha da técnica mais adequada

A escolha pela realização de FIV dependerá da quantidade de espermatozoides na amostra utilizada. A literatura cita número menor de 5 milhões de espermatozoides como indicação desta técnica.

No caso de mulheres, principalmente após 40 anos, com número total de espermatozóides muito diminuído no espermograma do parceiro, e problemas (como obstrução) nas tubas uterinas, também podem indicar a necessidade de realização da FIV em alguns casos.

Já a “injeção intracitoplasmática de espermatozóides” (ICSI) poderá ser realizada com uma quantidade ainda menor de espermatozóides, mostrando ser muito eficiente nos casos de alterações seminais graves. Por meio desta técnica é possível obter boas taxas de fertilização, mesmo com a recuperação de um número muito reduzido de espermatozóides do esperma ejaculado e até dos epidídimos e testículos.

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Apesar de ser uma técnica com taxa de sucesso de gestação mais elevada, seu alto custo ainda torna esta técnica limitada a um menor número de casais.

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